terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Pipoca

Sempre tem um jeito diferente de fazer as coisas por aqui. Estava andando com Thaís Bassinelo pelas redondezas do Wat Po - o famoso templo do Buddha deitado e tradicional escola de massagem tailandesa - e olha o que vimos!


Não é ótimo? Eles botam o milho na gaiolinha, o carvão embaixo e pronto! Não precisa de óleo nem nada. Depois colocam a pipoca no saquinho plástico e amarram com uma liguinha. Tô louca pra fazer isso na fazenda quando voltar ao Brasil! heheheh

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Enchente e casa

Bom, tanto me pediram que vou falar. A enchente. Assunto estranho, até porque por mais que eu não consiga encontrar determinados produtos no mercado, não vi a tal da enchente até hoje. E hoje faz um mês que cheguei a Bangkok. Não tem mais risco de ela chegar aqui no centro financeiro da cidade, mas a cidade ainda tem áreas alagadas. A água está baixando lentamente,  já fui em alguns lugares que estiveram alagados. Mas da enchente mesmo, só sei o que leio no jornal, o que as pessoas que tiveram suas casas alagadas contam - algumas delas ainda tem água com 1,50 m de altura em casa. O que posso falar são dos milhares de sacos de areia e do meu distanciamento com relação ao assunto. Pensei em ir ajudar na Cruz Vermelha Tailandesa, mas mal tenho tido tempo, afinal, se estabelecer não é fácil, e nem casa ainda eu tenho.

Falando em casa, já tem um mês que estamos procurando. Agora com boas possibilidades. Mas não é fácil, mesmo em uma cidade com tantas opções de bom nível como Bangkok. O pior foi ter encontrado o apartamento certo e   tê-lo perdido 4 dias depois. Pois é. Alguém furou a fila, foi lá e pegou. Olha que já estávamos aguardando o contrato para análise. Mas acontece. Então há duas semanas recomecei a busca. E eu estava de coração partido. E  o Rafa também. Chorei, fui olhar apartamento de mal humor e senti tudo mais que um coração partido causa. Mas depois de mais duas semanas parece que vai dar certo. Não quero contar com o ovo antes que ele saia da galinha, então torçam aí pra gente ter casa até o natal.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Energia!

Bangkok tem uma energia ótima! Parece mesmo uma mistura de São Paulo com Belém só que no oriente.

Mas o tema é mesmo energia elétrica. Sabe gato? Gato, aquela coisa altamente normal nas áreas menos favorecidas do Brasil. Vc simplesmente puxa um fio e bingo! tem energia elétrica em casa. Pois é Bangkok inteira é um gato. Não estou dizendo que a cidade inteira não paga pela eletricidade, não é isso. Mas quando vc se depara com a fiação elétrica da cidade, só dá pra pensar que é um gatão. Ou seja, tem que tomar cuidado quando se está andando na rua. Além de os fios estarem emaranhados, eles caem no meio da estreita calçada e só resta ao pedestre desviar pelo meio da rua. E não tem distinção entre bairros ricos ou pobres. É tudo igual. Seguem algumas fotos da fiação aqui nas redondezas do hotel pra que vocês possam ter uma idéia....



Estava lá eu tomando um cafezinho com um amigo e via essa caminhonete quase tocando nos fios....





Mas nem onde tem escola tem refresco!


Pessoal, sei que tem muita gente pedindo pra que eu escreva sobre a enchente, mas acho que preciso pensar um pouquinho mais sobre a situação pra contar pra vocês!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dói mas é Bom!

Seguindo a dica da Ethel, resolvi fazer esse Blog para contar minhas peripécias pela Tailândia. Hoje estou completando uma semana de Banguecoque. E quais foram minhas impressões? Bem, as mais diversas, mas uma coisa que não saiu da minha cachola é que dói, mas é bom.

Assim que cheguei ao Aeroporto de Suvarnabhumi, adorei o que vi, um aeroporto grande e bonito. Mas isso talvez se dê porque sou mesmo fissurada em aeroportos. Depois do aeroporto, é só seguir uma via expressa e elevada até o hotel. Normalmente tem trânsito, mas naquela sexta-feira o que se via eram carros estacionados ao longo dos elevados pra não serem levados caso a enchente chegue por aqui.

É ainda tem isso, cheguei durante a maior enchente dos últimos 50 anos. O que transforma um pouco a visão de fachadas... tem sacos de areia em frente a todos os prédios. Ou você escala os sacos, ou não entra. Tem ainda, venda de galocha em meio aos camelôs de comida e tailandeses agarrados a coletes salva-vidas andando pela rua. Olhem o blog bem humorado que o pessoal que conheci na balada sábado fez...

Depois desse panorama geral, quero voltar ao tema. Esse título não veio à toa.

O calor é mesmo enlouquecedor. Só reparei nisso quando comecei a procurar casas. Pense num apartamento de vidro no 50º andar com o ar-condicionado desligado. É uma sauna! Mas ainda bem que tem piscina pra todo lado. Então é bom!

Hora do rango. Entrar num restaurante e pedir um prato não é tarefa simples. Primeiro que a comida é sempre pouquinha, ou seja, tem que pedir entrada. Segundo que se vc não pede acompanhamentos, eles não vem. Terceiro que tem que lembrar de pedir pouca ou nenhuma pimenta. Pense que o cara que está te atendendo não fala quase nenhum inglês e que só a mímica salva. Não só, na verdade o arroz de jasmim também salva! Gente, dói. Dói pra entrar e sair, não é fácil, mas é uma das comidas mais gostosas do mundo! E dá pra ter um ótimo almoço por R$10,00. (Já encontrei de 2 reais)

Pra completar, claro que tem que fazer a tal massagem tailandesa, tão famosa e elogiada. Encontra-se um bom spa, com preço bacana e que seja limpinho. Olha, tem que ter uma preparação pra isso também. Primeiro que a massagem é um cruzamento de massagem com power yoga. Segundo que a massagista também não fala inglês. Dói. E eu pedi na recepção pra ser de leve. Falei pra massagista em tailandês que era pra ser de leve. E se aquilo é leve..... eu não quero tentar a normal. A mulher me torceu, subiu de joelhos na minha bunda e tudo mais. Dói. Mas é maravilhoso! Tudo de bom! Sou uma nova pessoa hj. Torcida, mas feliz!